Equilibrou-se, perdeu o medo, sorriu de satisfação. Reparou na careca. Agarrou-se apenas com uma mão, porque estava demasiada excitada para o fazer com as duas. Olhou os cães na rua com redobrada confiança, abordou as multidões sem medo, viu o estúpido do vizinho e não teve vontade de fugir. Sentiu-se indestrutível, um gigante entre anões. Agarrou-se ao pescoço do pai, agora com os dois braços, porque estava feliz.