Entretanto na blogosfera ocorreram nos últimos dias alguns debates interessantes. Um deles e’ o debate de ideias entre o
Critico e o
Joao Miranda. Essencialmente eu creio que o debate gira ‘a volta da obrigação moral (ou ausência de obrigação) que os ricos devem ter perante os pobres. Ou seja, ate’ que ponto aqueles que ‘a custa do seu esforço e trabalho foram capazes de melhorar a sua vida, devem ajudar aqueles que devido a sua inépcia ou ‘as circunstancias pouco ou nada possuem. Independentemente das questões morais em causa, assumindo a importância da responsabilidade individual e que as regras de mercado são o motor económico da nossa sociedade, eu acho que a necessidade de um sistema capaz de minimizar os extremos (os muito ricos, ou os muito pobres) e’ evidente. Historicamente, a existência de extremos ou assimetrias (porque ser pobre ou rico e’ relativo) foi sempre uma fonte de instabilidade no tecido social e económico da sociedade. Sem excepções, todas as grandes revoluções dos últimos 300 anos tiveram como ponto de partida a pobreza ou a miseria do povo. Portanto combater a pobreza ajuda a manter a riqueza.
Attila