Amas-me?
-Amas-me?
-Amo-te!
-Aldrabão!
-Aldrabão?
-Sim.
-Não! Eu amo-te…
-Dizes isso só para me fazer feliz.
-Não e’ verdade, juro que te amo.
-Se me amasses não me tinhas respondido.
-Soa a Filosofia das batatas.
-Filosofia das batatas?
-Mas eu juro que te amo.
-Não jures, prova-me!
-Tu foste a primeira pessoa a quem telefonei a dar a noticia.
-A sério?
-A sério!
-Estou feliz…
-Agora já sabes que te estou a dizer a verdade.
-Isso não sei, mas a felicidade e’ aquilo que se quer acreditar, e hoje quero acreditar que me amas.
Attila